Com o avanço da tecnologia, muitas coisas passaram a ser resolvidas pelo computador, tablets ou smartphones. E o amplo acesso ao mundo digital também abriu portas para que comerciantes expandissem seus negócios no meio virtual. Um exemplo desse comércio digital é o marketplace.
A ideia desse conceito é funcionar como uma espécie de shopping virtual, em que um site reúne milhares de lojas parceiras e uma variedade enorme de produtos e preços, facilitando a busca do consumidor para achar o que deseja.
O marketplace no Brasil sofreu um boom em 2020. Apenas no primeiro semestre do ano passado, quando ocorreu o auge do confinamento em decorrência da pandemia, 78% do faturamento no e-commerce veio de marketplaces; um total de R$ 30 bilhões, conforme aponta pesquisa 42ª edição do Webshoppers.
Esses novos modelos de negócio oferecem maior visibilidade para as marcas, atraindo uma diversidade muito grande de consumidores e aumentando cada vez mais as vendas. Além disso, exige pouco investimento, já que não precisa de valores altos com divulgação e manutenção.
Para o cliente, ficam a confiança de comprar em um lugar validado por uma empresa maior e a comodidade de encontrar o que precisa sem grandes dificuldades.
Como fazer parte de um marketplace no Brasil?
Muitos lojistas veem no marketplace uma excelente oportunidade de divulgar seus produtos e alavancar suas vendas. Obviamente um lugar que possui um número estrondoso de acessos é garantia de sucesso de vendas.
Mas também existem procedimentos a serem seguidos para que os comerciantes possam entrar nesse mercado.
Etapa #1
Você deve conhecer o seu cliente e saber como ele pode ser impactado, para, assim, poder definir o melhor lugar para divulgar e vender seus produtos. Cada marketplace tem um nicho e um público-alvo diferente. Por isso, é importante pesquisar qual deles se encaixa mais nos perfis dos seus clientes.
Investir em mais de um marketplace pode ser uma aposta assertiva para poder alcançar mais gente. Para isso, é bom fazer uma pesquisa antes sobre preferência e críticas dos consumidores sobre as marcas e saber se os sites investem em segurança.
Além disso, as comissões cobradas pelo marketplace também devem ser levadas em conta, já que elas precisam ser atendidas pelo valor que você cobra pelos seus produtos.
Etapa #2
É preciso partir para o cadastro. Não existe uma regra específica para entrar nesse tipo de comércio. Cada um deles adota uma regra própria.
Ser avaliado em empresas de classificação de lojas virtuais como o Mercado livre, possuir um registro formal e ter um tempo mínimo de atividade exercida são alguns dos requisitos feitos para fazer parte de algum marketplace no Brasil..
Depois da aprovação do seu cadastro, é só partir para a integração do ambiente de vendas.
Etapa #3
Por último, é interessante que o “lojista virtual” faça a integração dos produtos da sua plataforma. O marketplace oferece integrações que permitem inserir todos os produtos na plataforma.
É necessário fazer uma gestão separada de cada um dos produtos e subir o XML do site em todos os players que for vender os produtos.
Com esses passos, você irá garantir seus produtos nas maiores marcas do país e ver suas vendas crescendo cada vez mais.
Como aproveitar bem a oportunidade?
Apenas realizar o cadastro dos seus produtos e colocar boas descrições e fotos não é garantia de sucesso. A forma como o seller se porta dentro da plataforma é o mais importante.
Um dos principais fatores para obter sucesso na plataforma é saber lidar com os clientes e o tipo de produto que você está oferecendo. Manter-se em contato com o cliente, respondendo dúvidas e enviando as compras no prazo estipulado ajudam a manter as avaliações positivas do consumidor.
Além do bom preço, a variedade de forma de pagamento também atrai os clientes para seus produtos. Vendas no cartão de crédito garantem mais vendas que outras opções de pagamento, como boletos.
Mas os comportamentos estão mudando. Lembre-se de que o Pix, lançado no final do ano passado, tem tudo para se tornar mais uma opção de pagamento nas lojas virtuais.
Marketplace no Brasil: conheça os maiores players
O marketplace no Brasil está crescendo rápido. Segundo dados da Ebit|Nielsen, em 2020, o modelo expandiu 56% em relação a 2019. Esse número é balizado não somente pela mudança no comportamento do consumidor, mas também pela exponencial ascensão de empresas do setor.
A seguir, confira quem está elevando o marketplace no Brasil a outro nível.
Mercado Livre
Além de ser o maior marketplace da América Latina, é um dos mais tradicionais no Brasil. Ele é líder de acessos do segmento no país, com mais de 300 milhões de usuários registrados. O site possui uma variedade enorme de produtos e categorias e é um dos mais recomendados para que os lojistas anunciem seus produtos.
Amazon
É um dos principais e-commerces do mundo, com uma receita de US$ 72,4 bilhões gerada no último trimestre de 2019. O marketplace da Amazon no Brasil iniciou restrito a livros, mas já está atuando com outras categorias.
B2W Marketplace
Grupo formado pelas empresas Americanas, Americanas Empresas, Shoptime e Submarino, que recebem mais de 21 milhões de visitantes por mês, totalizando 2,4 milhões de pedidos mensais e 17 milhões de clientes ativos.
OLX
É um dos principais marketplaces no Brasil e está entre os 25 sites mais acessados no país. A plataforma possui várias categorias e permite a venda de produtos novos e usados. Em 2019, o volume geral de vendas atingiu a cifra de R$ 80 bilhões.
Magalu Marketplace
Esse grupo é formado pelos marketplaces Magazine Luiza, Netshoes, Estante Virtual, Época Cosméticos e Zattini. No primeiro trimestre do ano passado, atingiu 7,7 bilhões de reais transacionados. É formado por 26 mil sellers, que oferecem mais de 16 milhões de itens.
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