O processo de bancarização consiste em ampliar o contato do brasileiro com os produtos e serviços fornecidos por instituições financeiras. Assim, o alto número de indivíduos com contas bancárias significa que o acesso a serviços bancários é alto.
E isso é excelente para o Brasil! Afinal, esse é um sinal que milhões de pessoas têm mais possibilidades de controlar suas finanças. Essa formalização beneficia também as empresas, já que movimenta a economia, promovendo o desenvolvimento.
Quer entender melhor sobre a bancarização no Brasil? Acompanhe com atenção o artigo.
Boa leitura!
O que é bancarização?
De forma geral, esse conceito é usado para se referir ao processo de integração da população no sistema bancário do Brasil. O propósito é assegurar que qualquer indivíduo possa acessar essa categoria de serviços e aproveitar as vantagens fornecidas pelas instituições.
Para que o brasileiro faça parte desse grupo é necessário possuir uma conta corrente e tê-la movimentado nos últimos seis meses. Essa instituição, seja tradicional ou digital, deve permitir o acesso aos serviços financeiros, como investimentos e pagamentos, por exemplo.
O cenário atual da população sem banco no Brasil
Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva em 2019, a população que não possuía ou movimentava a conta bancária há mais de seis meses ou que optaram por não ter conta em banco é próxima de 45 milhões.
Mas isso não significa que essas pessoas não movimentam a economia. A questão é mais complexa e profunda. Afinal, mesmo uma a cada três pessoas no Brasil não tendo suas finanças formalizadas, elas movimentam cerca R$ 800 bilhões todo ano. Uma fortuna!
Mas por que isso acontece? Existem duas razões principais:
1. O país é grande. Assim, a realidade altera de forma significativa em alguns pontos, logo, o acesso é dificultado nas regiões mais distantes das metrópoles;
2. Ainda há muito trabalho informal e desigualdade social, o que dificulta a bancarização da grande maioria dos indivíduos do país.
A ascensão dos bancos digitais e seus impactos no mercado
A pandemia de Coronavírus, contudo, provocou uma grande alteração nesse cenário. As instituições financeiras investiram em novas tecnologias para oferecer serviços para essa parcela da população.
O Auxílio Emergencial fez o banco Caixa Econômica criar o Caixa Tem para a distribuição segura e ágil de recursos durante o período. Isso levou a bancarização de ao menos 34 milhões de brasileiros no período da pandemia.
Vendo o sucesso desse serviço, outras instituições decidiram criar bancos digitais que oferecessem esses serviços de forma permanente para a população.
E os impactos já são evidentes! Segundo a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), essa movimentação do mercado provocou uma transformação na vida das pessoas e reduziu em 73% a população no Brasil que não tem acesso ao sistema financeiro.
Já a Exton Consulting revelou por meio de pesquisa que a América Latina está crescendo no desenvolvimento de bancos digitais, conhecidos também como neobanks.
São 50 empresas operando, ou seja, 19,5% do total de instituições em todo o mundo e o Brasil representa boa porcentagem dessa movimentação.
Essas marcas já são lançadas inteiramente em âmbito online e não possui uma vasta rede de agências ou algum vínculo com bancos convencionais e sua parte estrutural.
Como a bancarização ajuda na inclusão de consumidores? Entenda!
Vivemos em uma era conectada. A ascensão desses tipos de bancos impacta o mercado nacional, a menor quantidade de burocracia e a qualidade de vida da população.
É fundamental compreender que a bancarização promove a inclusão financeira dos brasileiros e o desenvolvimento econômico do Brasil.
O acesso aos serviços financeiros ao máximo de pessoas representa excelente relação do indivíduo com o seu dinheiro, logo, também promove a habilidade de organização de questões financeiras.
Imagine, por exemplo, a praticidade de pagar contas em ambiente online, no acompanhamento de ganhos e custos com extrato bancário, na simulação de financiamento ou no contrato de empréstimos.
Acessar esses serviços básicos de bancos, fintechs ou qualquer instituição é considerado cidadania financeira, ou seja, os deveres e direitos que possibilitam todas as pessoas a controlar bem qualquer recurso monetário.
Ainda há o fato de que o crescimento da bancarização pode, até mesmo, dar autonomia para o indivíduo através da educação financeira.
Sendo assim, a iniciativa ainda permite que o brasileiro acesse benefícios e essas vantagens resultam:
• Na melhoria de vida dos indivíduos;
• Na redução da desigualdade social;
• No desenvolvimento rápido de várias regiões.
Logo, não há dúvidas de que a bancarização é responsável por incluir os consumidores e de que isso beneficia qualquer negócio.
Esse processo pode promover um cenário onde a pessoa não precisa mais guardar dinheiro em sua residência e desposar do poder de consumo para a inflação.
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