O mercado de trabalho está se globalizando cada vez mais. Isso faz com que as empresas busquem profissionais mais bem qualificados e alinhados às novas tendências do mercado. Entre essas tendências, está a adoção dos cargos de executivos C-Level: CEO, COO, CTO, CMO e CFO. Este último, o Chief Financial Officer, é a figura que nos importa aqui.
O CFO é o braço direito do CEO (Chief Executive Officer), o mais alto cargo da empresa, pois é ele quem vai conduzir todos na busca pelos resultados financeiros importantes para a sustentabilidade do negócio. Por isso, deve ser um profissional em constante evolução e que precisa estar antenado ao que acontece no seu dia a dia.
Quem é o CFO?
O CFO é, em outras palavras, como chamamos um Diretor Financeiro de uma empresa. Esse profissional precisa garantir que todas as operações financeiras saiam como o esperado. Além disso, elas precisam apresentar resultados positivos e benéficos para a organização, tanto no curto quanto no longo prazo.
Para isso, ele precisa lidar, em sua rotina, com estratégias financeiras que vão balizar a tomada de decisão dos gestores das diversas camadas da empresa, principalmente do CEO, e criar um ambiente para que a gestão financeira da companhia seja ágil, assertiva e consistente.
Quais as suas responsabilidades?
Como citamos, o Chief Financial Officer é responsável por todos os processos que envolvem o setor financeiro de uma empresa. Por esse motivo, ele recebe várias atribuições que demandam de muita responsabilidade.
O grande objetivo da função é maximizar os resultados financeiros, sempre através de estratégias bem pensadas. O intuito é aumentar a lucratividade da empresa e reduzir despesas desnecessárias. Outro ponto importante é que o CFO precisa definir onde os investimentos serão utilizados. Para isso, é preciso que haja um planejamento estratégico consistente e viável.
Algumas das funções importantes desse profissional são: análise do cenário econômico do país e mundial, controle do fluxo de caixa, controle de despesas, redução e corte de gastos, planejamento orçamentário, definição de investimentos, entre outros.
O que o CFO pode fazer pela empresa em 2021
O grande desafio dos CFOs, em 2021, será lidar com a crise gerada pela pandemia. Afinal de contas, muitas empresas tiveram que demitir funcionários, reduzir jornadas ou mesmo fechar as portas de forma provisória.
Atualmente, as empresas estão focadas em buscar estratégias para continuar firme na gradual retomada. É missão do time financeiro pensar em estratégias que garantam estabilidade em curto prazo.
Justamente para driblar essa crise ainda instalada, é urgente que CFOs pensem em novas ações para a empresa capazes de fazê-la sair de vez desse problema. Dentre essas iniciativas, podemos citar:
Promover a integração entre as áreas
No atual contexto, é mais que necessário que as áreas da empresa estejam no mesmo barco e remando no mesmo rumo para atrair resultados satisfatórios para todos. Isso só é possível com integração.
Como pessoa à frente de processos, cabe ao CFO colaborar para que essa integração seja realizada e que as áreas correlatas percebam que o setor financeiro é um importante parceiro para a evolução dos negócios da empresa.
Valorizar todos os talentos
As pessoas são o principal ativo de qualquer instituição, logo, no setor financeiro essa lógica não pode ser diferente, por isso elas precisam ser reconhecidas e desenvolvidas de forma contínua.
O mercado de trabalho tem ficado cada vez mais competitivo, já que surgem a cada dia novas fintechs e bancos digitais que são marcas empregadoras fortes, logo, mais atrativas por já terem nascido em meio à cultura digital e desconstrução de rotinas de trabalho.
Os talentos, portanto, precisam ser a cada dia valorizados para que não se crie brechas para evasão. O turn over é comum nas empresas, mas pode ser reduzido com ações que façam as pessoas terem prazer de estarem onde estão.
Rever o mindset do setor
O setor financeiro, tradicionalmente, é visto como uma área formal, com processos arcaicos e burocráticos. No entanto, empresas de diversos portes e segmentos têm revisto seu jeito de trabalhar para tornar-se mais competitivas e aderentes ao mercado.
Isso leva a adoção de metodologias ágeis que otimizem processos e, principalmente, de tecnologias digitais capazes de trazer maior produtividade às equipes e confiabilidade nas informações.
Automatizar processos financeiros
O CFO precisa estar atento ao que é novidade no mercado, e uma dessas novidades é a automação. Isso é fundamental para o gerenciamento de dados e facilitação dos processos.
E quando falamos em automação no setor financeiro, estamos falando também de levar automação para os processos de conciliação, ou seja, para as cobranças, os pagamentos, a tesouraria e as vendas.
Realizar a conciliação manual, principalmente para grandes varejistas, é uma tarefa bastante onerosa. Utilizar uma ferramenta de automação significa colaborar com a produtividade do setor e facilitar a vida do gestor na tomada de decisões. Afinal, com as informações corretas e chegando mais rápido, o CFO pode ter mais tranquilidade na hora de definir que rumos tomar.
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