Por que a Guerra das Maquininhas é importante para o mercado?
A guerra das maquininhas começou em 2009 quando o Banco Central do Brasil liberou a competição entre as bandeiras, gerando, assim, um maior acesso das adquirentes aos cartões de débito e crédito.
Quem encabeçava essa corrida no início da década de 2010 eram as adquirentes Cielo e Rede. No entanto, logo outras empresas acirraram a disputa.
Dessa forma, ganha destaque aquelas adquirentes que oferecem inovações, novas ferramentas e, claro, melhores benefícios para quem utiliza seus serviços.
Nesse sentido, através do forte crescimento e desenvolvimento de novas tecnologias, a guerra das maquininhas vem crescendo a cada dia mais em busca de inovações e diferenciais no mercado financeiro.
Devido a essa acirrada disputa, mostramos para vocês como essas “batalhas” são importantes para o mercado. Confira a seguir!
Aumento da facilidade de acesso com a tecnologia mobile
Na guerra das maquininhas, vemos a tecnologia mobile ganhando cada vez mais destaque devido a sua agilidade e praticidade. O que só tem a beneficiar o usuário.
Com ferramentas como transferências e pagamentos feitos por meio de mensagem e pagamentos realizados através de leitura de QR Code, os serviços oferecidos por bancos e Fintechs crescem cada vez mais.
Dessa forma, o celular smartphone ganha o posto de protagonista no mercado de pagamentos.
De acordo com Gueitiro Genso, CEO da PicPay, em entrevista para a InfoMoney, o mobile promoveu o empoderamento do consumidor pela facilidade de acesso a transações.
Carteiras digitais
Dessa maneira, percebe-se a crescente em inovação no mercado financeiro através da chegada de novos modelos de carteiras digitais, como o próprio sistema PicPay.
Essa carteira digital, como diversas outras, permite que o usuário cadastre os seus dados bancários ou o seu cartão de crédito no aplicativo e, a partir disso, realize pagamentos e transferências com apenas alguns cliques.
Com essas inovações na guerra das maquininhas, as adquirentes precisam se reinventar para suprir a necessidade do mercado. Por outro lado, os empreendedores precisam também se ajustar a demanda de seus clientes.
Assim, empreendedores buscam diversas estratégias para se adaptar, e as adquirentes, usam de todos os recursos possíveis para vencer essa batalha. Eles têm escolhido suas maquininhas de acordo com as funções oferecidas, como conexão wi-fi, frete grátis, não precisar de conta bancária para utilizar a maquininha, aceitar vale alimentação, etc.
Além disso, 61% das pessoas que buscam maquininhas avaliam o produto pela cobrança de taxas nas compras parceladas, pois essa é uma característica presente na população de consumo do país.
Ampliação do mercado de pagamento
A importância de meios de pagamentos mais ágeis e robustos levou o Banco Central a desenvolver o PIX. Com o novo sistema de pagamentos instantâneos, as adquirentes precisaram mais uma vez se adaptarem ao novo cenário.
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O novo modelo já conta com a adesão dos maiores bancos do país e possui previsão de lançamento para novembro de 2020.
A operação do sistema, feita pelo Banco Central, visa reduzir custos de transação e proporcionar uma maior economia para os consumidores, que gastam com taxas de transferências por meio de TED e DOC.
Além disso, o novo modelo propõe transações feitas com muita velocidade, estimando-se até dez segundos por operação. Outro benefício esperado é auxiliar a população que não possui vínculo com bancos.
A sua facilidade de uso se dá pela realização de transações com uma grande pluralidade de chaves de identificação, como QR Code, CPF, e-mail, número de celular, dentre outros.
Através do uso dessas chaves de identificação, o usuário não precisa, necessariamente, de acesso permanente à internet, proporcionando assim um maior alcance de usuários.
Outro fator que impulsiona o uso do PIX e dá importância às suas funções são as limitações impostas pelo contexto de pandemia que vivemos devido ao novo coronavírus.
Dessa forma, pagamentos por aproximação (contactless), com QR Code ou por meio de links enviados ao WhatsApp, SMS ou e-mail se tornaram alternativas mais buscadas pelos consumidores.
Por fim, percebe-se que a transformação digital provocada pelo Pix estabeleceu um novo cenário para as adquirentes, que precisam repensar o seu negócio para não serem excluídas do mercado financeiro.
Quem ganha com a guerra das maquininhas?
O aumento de modelos presentes no mercado de transações financeiras e o constante processo de inovação ocorre a partir das escolhas feitas pelo próprio consumidor.
É através da demanda de compra do consumidor que o comerciante percebe o que precisa para atender com sucesso o seu público.
Com a guerra das maquininhas, empreendedores ganham opções mais flexíveis na hora de escolher qual a melhor opção para o seu negócio, buscando pelo modelo que mais se adequa ao seu modelo.
O empreendedor, dessa maneira, tem novas opções como receber o dinheiro de suas vendas na mesma hora como de não pagar por taxas de descontos a cada transação de parcelamento no cartão de crédito.
Dessa forma, os pequenos e médios negócios podem se beneficiar dessa constante guerra de maquininhas, pois existem diversas opções hoje para todos os modelos de negócios, desde o mais pequeno ao mais elaborado.
Portanto, apesar de proporcionar dificuldade às adquirentes, que precisam estar constantemente em inovação, a guerra das maquininhas trouxe benefícios principalmente para aqueles que menos eram valorizados no mercado de trabalho.
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