Dia das Mães 2020: o que esperar da data em tempos de Coronavírus
O Dia das Mães é um dos períodos mais lucrativos do varejo. Entretanto, com a pandemia de Coronavírus esse cenário deve ser bem diferente em 2020.
A quarentena e o possível endurecimento de medidas para evitar o fluxo de pessoas nas ruas colocam a lucratividade de setores varejistas em cheque.
Será que existirão almoços de família, celebrações ou troca de presentes? Reunimos neste texto algumas análises sobre a data.
Boa leitura!
Dia das Mães: Como deve ser comportamento do consumidor?
Mesmo com a distância provocada pela quarentena, o brasileiro deve sim seguir comemorando o Dia das Mães. Contudo, o volume será menor neste ano, segundo levantamento da CNDL e do SPC Brasil. Cerca de 68% afirmam que irão comprar algo, ante 78% em 2019.
Pesquisa realizada pela empresa Opinion Box, produzida cerca de 20 dias antes da data, buscou entender o impacto da pandemia nas vendas do dia das mães.
A cada 10 entrevistados, 8 responderam que costumam comprar presentes. Desses, apenas 8% garantiram de que não vão comprar alguma coisa na data comemorativa.
Dos que pretendem presentear alguém este ano, no entanto, apenas 6% acham que vão gastar mais do que no ano passado. 61% acham que os gastos vão ser menores e 33% acham que vão ser igual.
Tipos de presentes
Os dados sobre a intenção de presentear são semelhantes ao índices compilados pelo grupo O Globo sobre o consumo no período.
Entre os artigos que serão escolhidos para dar de presente a pesquisa da empresa de comunicação destaca:
- perfumes 34%;
- roupas 29%;
- chocolates/doces 25%;
- flores 20%;
- acessórios 19%;
- calçado 18%;
- hidratantes 17%;
- eletrônicos 12%;
- eletrodomésticos 12%;
- maquiagem 12%;
- vale presente 12%;
- faça você mesmo 11%;
- utensílios domésticos 10%;
- sabonetes 10%;
- livros 6%;
- shampoo e condicionador 5%;
- bebidas 3%.
Apesar de 79% responderam que irão optar pelo e-commerce para presentear, a pesquisa da empresa também aponta alguns temores associados ao consumo durante a pandemia. Mesmo com a pretensão de seguir comprando 21% apontaram os seguintes fatores para não comprar online:
- Receio de não receber no prazo 36%;
- não faz compra online 27%;
- medo de se contaminar 15%;
- acredita que está mais caro 11%;
- pretende comprar em loja sem e-commerce 8%;
- acredita que transação online não é segura 8%.
Mais uma oportunidade de adaptação
Com o comércio fechado e menor intenção de compra, o varejo precisou se reinventar rapidamente para respostas efetivas a esse cenário. As dificuldades são tantas que a Câmara de Ribeirão Preto adiou o Dia das Mães para 14 de junho.
Para enfrentar o revés do atual cenário, a Natura, aproveitando a popularidade das lives durante a quarentena, realizou o anúncio da sua campanha de Dia das Mães durante show virtual da cantora Ivete Sangalo.
A rede de shoppings Iguatemi, em parceria com seus lojistas, montou uma experiência de drive-thru em seus estacionamentos. A ideia é que os estabelecimentos que não podem abrir suas portas possam entregar os produtos nos carros dos clientes.
Devem participar marcas de sapatos, perfumes, vestuário e outros. A iniciativa vai funcionar como um complemento ao e-commerce de cada marca.
Já no Rio de Janeiro, o Governo Estadual lançou uma campanha para estimular a compra online de flores na data comemorativa. Objetivo é ajudar o produtor rural que viu as vendas despencarem com a pandemia.
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