A Carta fiança bancária é a maneira mais segura de evitar riscos e vamos te contar mais nas próximas linhas.
O Auxílio Emergencial é um programa do Governo Federal que concede, em média, R$ 600 aos brasileiros afetados pela pandemia de Coronavírus. Contudo, outras ações foram pensadas por diferentes entes (governos, prefeitura, sindicatos, cooperativas, etc) para enfrentar o breque da economia com a quarentena.
Assim como o benefício federal, as iniciativas regionais têm a utilização de cartões como um importante meio para os usuários receberem os recursos. E para isso funcionar, todos esses programas locais utilizam a mesma solução: a subadquirência.
Contudo, isso levanta uma grande questão: como a sua empresa pode aceitar novas subadquirências e garantir o recebimento das vendas realizadas nas maquininhas? Saiba tudo sobre Carta fiança bancária.
O que é uma subadquirente?
As subadquirentes, ou subcredenciadoras, são em sua maioria pequenas empresas que se conectam ao sistema das adquirentes, ou credenciadoras, para atuar no mercado de cartões. Mas não é só isso. Grandes empresas ou lojas de varejo também possuem suas “sub”.
Essa parceria traz benefícios para todos os envolvidos. De um lado, as fintechs, geralmente com orçamento reduzido ou estrutura enxuta, ganham capacidade de investimentos em tecnologia e custos regulatórios. Do outro, as gigantes ampliam a capilaridade aproveitando mercados até então inalcançáveis.
Apesar das vantagens de possuir ou ser uma subcredenciadora, existem alguns desafios.
Riscos e possibilidades de prejuízos
O sistema de pagamentos brasileiro determina que as regras para as subadquirentes são elaboradas por cada adquirente. Portanto, o Banco Central não regulamenta diretamente o funcionamento das subcredenciadoras.
Segundo a Câmara Interbancária de Pagamentos, são 293 subadquirentes homologadas no Brasil que atuam seguindo regras que variam em cada credenciadora. Às vezes, isso pode gerar contratempos.
Imagine a sua loja aceitar pagamentos em cartão durante meses e simplesmente nunca receber os valores de mercadorias ou serviços que já foram vendidos? Esse é o pesadelo que muitos empresários podem viver ao não avaliar, ou mesmo conhecer, os riscos.
O impacto da falência de empresas de uma subadquirente, e o consequente calote, pode ser um terrível prejuízo para grandes empresas do varejo. Já para pequenos e médios estabelecimentos, isso pode significar a própria sobrevivência.
Listamos alguns casos recentes para você entender melhor.
Wirecard
Um balanço negativo implodiu a empresa alemã Wirecard. O rombo de 1,9 bilhão de euros (cerca de R$ 11,3 bilhões), entre saldo e adiantamento de recebíveis questionáveis, fez as ações da companhia despencar US$ 1,4 bilhão (R$ 7,4 bilhões) em valor de mercado. Além disso, a fraude levou o seu CEO para a cadeia.
A Wirecard iniciou suas operações no mercado europeu em 1999 e está no Brasil desde 2017, quando adquiriu a subadquirente Moip Pagamentos. A subsidiária brasileira da companhia, contudo, emitiu um comunicado afirmando que o escândalo financeiro não possui relação com as atividades da subadquirente no País.
Apesar do comunicado da empresa, a operação da subadquirente no Brasil está em negociação e deve ser vendida à credenciadora PagSeguro, do grupo UOL, por R$ 400 milhões, segundo informou o jornal O Valor.
Importante também destacar que a EY, auditora da Wirecard, emitiu nota afirmando que “há indicações claras de que essa foi uma fraude elaborada e sofisticada envolvendo várias partes do mundo”.
Bela Pagamentos
Em junho de 2019, a subadquirente Bela Pagamentos, que focava em e-commerce de turismo, entrou com um pedido de recuperação judicial. Esse processo fez com que estabelecimentos comerciais, que aceitaram os pagamento com esse meio de pagamento, deixassem de receber quase R$ 11 milhões.O imbróglio deixou todo um setor de mercado na região em apuros.
A implosão da Bela gerou uma disputa entre operadora regional e a credenciadora a qual estava ligada.
Carta fiança bancária evita calotes e assegura recebíveis
Assim como aconteceu com o benefício federal, muitas empresas de varejo fizeram parcerias para receber esses cartões com recursos oriundos de programas de auxílio e vender mais. Afinal, com mais dinheiro circulando, mais empresas surgem com soluções que prometem trazer mais lucros para os empresários. Entretanto, é aí que surge o grande risco, como explicamos anteriormente, e a importância da gestão da carta fiança bancária.
A carta fiança bancária é um contrato em que uma instituição bancária, ou uma seguradora por exemplo, passa a figurar como fiador de determinado contrato, ou seja, o banco vai garantir o pagamento daquele crédito caso o devedor não pague.
Na prática, o banco vai pagar a dívida diretamente para o credor, ou seja, assegurar de que a empresa receba o valor que está esperando. É um recurso solicitado para se resguardar de uma possível inadimplência.
O seguro garantia, ou seguro fiança, tem o mesmo objetivo final da Carta: possibilitar ações de crédito para pessoas e empresas. No entanto, o seguro garantia poderá ser feito por seguradoras e, por isso, ele segue diferentes regras.
Essas modalidades de seguros pode ser utilizado para negociação com subadquirentes. Um supermercado pode, por exemplo, se beneficiar de taxas de um subcredenciadora que ganhou o direito de explorar o filão aberto para a utilização de benefícios emergenciais. Isso sem correr risco de calote.
Para garantir que a empresa honre seus compromissos, mesmo em caso de falência, a melhor saída é contar com a carta fiança.
Agora você já sabe como funciona a Carta fiança bancária.
Gostou do texto e quer saber como evitar calotes e assegurar o recebimento de suas vendas? O e-Extrato Card audita os valores de Carta fiança bancária, permitindo o controle dos limites que podem ser vendidos através de uma subadquirência.
Com essas informações, a equipe financeira pode interromper novas vendas ou iniciar uma negociação com a empresa de pagamentos. Solicite uma demonstração do e-Extato Card!
Faça parte da comunidade Boavista Inscreva seu melhor contato e receba conteúdos exclusivos e com prioridade no seu e-mail!
Teste
Esteja sempre à frente no mercado financeiro!
Conteúdos exclusivos sobre gestão financeira, varejo e tecnologia para você.
Assine a Newsletter