Em razão do crescente desenvolvimento de novas tecnologias no mercado, a relação com o dinheiro mudou. Agora pagamentos em bancos, compras supermercados, farmácias, varejo em geral, bem como transferências entre pessoas e empresas, podem ser feitos de maneira on-line e totalmente segura.
Por esse motivo, cada vez mais, uma boa parcela da população se distancia do dinheiro em espécie e se aproxima do digital. Hoje, existe o que muitos já chamam de dinheiro do futuro, aquele que se encontra depositado nas contas correntes tradicionais ou digitais dos usuários.
Quer saber mais sobre o assunto? Então confira o nosso post até o final e conheça as novas formas de vender e comprar.
O dinheiro do futuro: as novas formas de vender e comprar
Antes de tudo, sabemos que há tempos o dinheiro físico já é um objeto que tem sido cada vez menos utilizado na sociedade atual. Isso começou já em meados dos anos de 1990, quando os cartões de crédito e de débito começaram a atingir uma média de 100 mil emissões por mês.
Além disso, nos últimos anos surgiram aplicativos para serviços do cotidiano, tais como iFood (alimentação) e Uber (transporte), que integram opções para registrar dados bancários para realizar as transações de compra e venda, sem a necessidade de dinheiro em espécie em mãos.
Existem países que têm o objetivo de abandonar de vez a moeda tradicional por meios mais práticos para realizar movimentações financeiras. Um exemplo é a Dinamarca, que desde 2015 trabalha em um projeto para acabar com as cédulas de dinheiro. A pretensão é que o dinheiro deixe de circular fisicamente no país até 2030.
A Índia, por sua vez, em um movimento cujo objetivo era driblar a corrupção, tirou de circulação cerca de 86% do dinheiro físico de seu território e passou a investir em tecnologias para meios digitais de pagamento.
Esses movimentos criam os cenários perfeitos para novas tendências relacionadas às formas de pagamento e trazer o dinheiro do futuro cada vez mais para o presente.. Vejamos algumas delas abaixo:
1. Carteiras digitais
Em geral, as carteiras digitais nada mais são do que tecnologias desenvolvidas unicamente para transformar dispositivos móveis em meios mais práticos para realizar pagamentos. Esse processo facilita a vida de pessoas que realizam transações financeiras com bastante frequência e não precisam depender de carteiras físicas.
De forma prática, o usuário cadastra seus dados bancários em uma e-wallet (ou carteira digital). Depois disso, ela transforma os dados de cartões de crédito e débito no app em códigos (também conhecidos como token), que posteriormente serão utilizados para fazer compras.
Além disso, de acordo com dados divulgados pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), cerca de 61% dos brasileiros hoje já possuem carteira digital. Por essa razão, também estima-se que até o ano de 2022, 28% dos pagamentos em PDVs devem ser feitos por meio de carteiras digitais.
2. Pix
Quando se fala em dinheiro do futuro, não tem como deixar de citar o Pix. Lançado pelo Banco Central em novembro do ano passado, o Pix é um sistema de pagamentos instantâneos que permite realizar transações financeiras de forma rápida, prática e segura.
O Pix permite que os usuários realizem pagamentos e transferências em até 10 segundos, sendo que todas essas movimentações podem ser feitas todos os dias da semana, 24 horas por dia, também em fins de semana e feriados. Além disso, o Pix também oferece a oportunidade de as transações serem feitas unicamente a partir de uma chave de endereçamento, que pode ser:
- CPF/CNPJ do usuário;
- E-mail do usuário;
- Número de Telefone;
- Chave aleatória.
3. Aplicativos de delivery
Com o crescente desenvolvimento tecnológico no mercado, especialmente em aparelhos de celular, os aplicativos de delivery também se cresceram exponencialmente, fazendo com que os usuários tenham opções para preencher dados bancários e realizar a compra de produtos sem precisar de dinheiro em espécie.
Esse processo é excelente tanto para a empresa cadastrada no delivery quanto para o cliente no processo de compra, pois os pagamentos são automáticos e raramente ocorrem erros nas transações.
Um exemplo famoso de app de delivery é o iFood, que já domina o mercado alimentício, e atualmente conta com outros segmentos credenciados em sua rede, fazendo o usuário não precisar sair de casa para realizar compras em supermercados, farmácias, lojas de conveniência e até pet shops.
4. E-commerce
Vale também citar o pleno desenvolvimento do e-commerce nos últimos anos, principalmente em 2020. Como as pessoas ficaram impossibilitadas de saírem de casa, foi no comércio virtual que as compras passaram a ser feitas.
A Black Friday no Brasil, por exemplo, tida como a mais digital da história, teve um crescimento de 30% em relação ao ano passado, somando 7,6 milhões de compras em todo o mundo e movimentando 5,1 bilhões de reais. É o que diz um estudo publicado pela Neotrust/Compre&Confie, que identificou, ainda, 5 mil pedidos por minuto em alguns momentos.
Números como esses reforçam a necessidade de as empresas estarem no comércio eletrônico vendendo e se comunicando com seus potenciais clientes, seja em lojas virtuais próprias, seja em marketplaces.
Nesse cenário de crescimento vertiginoso, o dinheiro do futuro deixará de circular nas mãos, carteiras e caixas registradoras e passará a circular de conta a conta por meio da internet.
A experiência do Madero no novo ecossistema financeiro
Uma empresa que passou por esse movimento de adaptação e conquista do novo ecossistema de meios de pagamentos durante a pandemia foi o Grupo Madero, parceiro da Boavista Tecnologia.
Apesar de o ano de 2020 ter sido desafiador, especialmente pelo fechamento de suas mais de 300 filiais em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, a empresa percebeu a necessidade de inovar os seus processos para atingir clientes de forma segura e confortável.
Por esse motivo, a empresa viu a necessidade de digitalizar seus serviços, já que o isolamento e a restrição social geraram queda de receita. O grupo, portanto, percebeu que o dinheiro do futuro é on-line e tomou algumas iniciativas que trouxessem de volta o faturamento ao mesmo que criassem vantagem competitiva. Confira:
#1 Apostar no delivery
Antes da pandemia, vendas feitas pelo delivery flutuavam na casa de 1% de todo o faturamento, o que impedia os gestores de enxergarem o devido potencial na modalidade.
Durante o isolamento, esse mindset foi revisto e o delivery ganhou força. O resultado disso foi um investimento considerável nas plataformas de entrega capazes de aumentar as vendas. Logo, o delivery passou a ser responsável por 80% do faturamento.
#2 Adotar carteiras digitais
As carteiras digitais ainda sofrem resistência para penetrar na população e nas empresas, mas isso já está sendo redesenhado. O Madero é uma dessas empresas que vem apostado na tecnologia, pois, percebeu-se que há muitas vantagens em sua utilização.
Além disso, os clientes mais antenados buscam aquelas empresas que oferecem aquilo que procuram. Se um estabelecimento na trabalha com e-wallet, procuram algum que o faça.
#3 Abraçar parceiros tecnológicos
Toda tecnologia por trás dos meios de pagamento não é simples, ainda mais quando se tem mais de 300 lojas espalhadas por todo o país. Além de a tecnologia ser complexa e passível de falhas, há muitos participantes no processo: bancos, instituições financeiras, adquirentes, subadquirentes, ERPs…
Para construir um ambiente em que todos esses elementos se comuniquem bem e uma infraestrutura capaz de receber, consolidar e auditar todas as informações de venda, é preciso ter parceiros tecnológicos.
O Grupo Madero teve a Boavista Tecnologia como um importante parceiro na construção desse ele no novo ecossistema financeiro, por meio, principalmente, da conciliação dos meios de pagamentos.
Os desafios enfrentados pelo Grupo Madero e o papel da Boavista nesse processo são explicados no webinar “2021 já começou: A experiência do Madero no novo ecossistema de meios de pagamento”. Confira!
Conforme vimos, as novas tendências de consumo estão se consolidando cada vez mais no mercado, e com elas surge a necessidade de adaptação. Mas, para adaptar-se, é preciso conhecer bem o mercado, ou seja, entender o que aconteceu para chegarmos até aqui e o que podemos esperar pela frente.
Esses questionamentos são explicados no e-book “Mundo Financeiro de 2021: novos comportamentos, meios de pagamento e desafios”, no qual trazemos dados e informações relevantes sobre o dinheiro do futuro. Clique a seguir e tenha acesso a esse rico material.
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