O Banco Central do Brasil anunciou, logo após o lançamento do Pix, uma funcionalidade adicional ao novo sistema de pagamentos. Trata-se do Pix Cobrança, destinado a prestadores de serviço, microempreendedores individuais e pequenas empresas. O serviço, segundo o BACEN, será liberado a partir de 14 de maio.
Com essa função, esses negócios poderão ofertar aos seus clientes e parceiros uma possibilidade de pagamento mais prática e alinhada às novas tecnologias nos meios de pagamentos. E isso tem fundamento.
Dados de uma pesquisa realizada neste ano pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 55% dos consumidores entrevistados costumam efetuar pagamentos em lojas físicas por QR Codes. E no que diz respeito ao uso de aplicativos, esse número cresceu 17% em relação à primeira pesquisa, realizada em 2018.
O que é o PIX Cobrança?
Para pessoas físicas, o PIX consiste em um novo método de pagamento e transferência bancária. Para empresas, além das já citadas funcionalidades, há uma ferramenta que substitui os tradicionais boletos bancários. Esta é a principal característica do PIX Cobrança, que pode ser utilizando tanto em lojas físicas quanto no e-commerce.
Quando o Pix foi anunciado, já havia sido dito que pessoas jurídicas poderiam utilizá-lo também para oferecer aos clientes como forma de pagamento por meio de QR Codes.
Tais pagamentos podem se referir a cobranças imediatas ou futuras, a exemplo de mensalidades recorrentes de prestação de serviços. Em resumo, essa funcionalidade substitui os boletos, bastante utilizados atualmente.
Como o PIX Cobrança funcionará?
No Pix Cobrança, o sistema tem a função de gerar um QR Code personalizável. Nesse código, o lojista pode acrescentar as mesmas informações que um código de barras de pagamento comum tem, como valor, data de vencimento, descontos, juros e multa para o caso de pagamento atrasado.
Os QR Codes gerados serão os do tipo dinâmico. Diferentemente dos códigos de tipo estático, que podem ser usados para pagar por produtos ou serviços cujo valor é sempre igual, os dinâmicos funcionam para pagamento de contas específicas, que só serão pagas uma única vez, tal qual os boletos diversos.
Assim, será necessário apenas o escaneamento desse QR Code pelo cliente para pagar a conta, usando o aplicativo do seu banco. O sistema PIX Cobrança se encarregará da transferência do dinheiro da conta de quem paga para a conta de quem recebe.
O Pix para as empresas contará com o uso de API, integrador de sistemas padronizado, oferecido pelo BACEN às instituições financeiras. Assim, os bancos terão a possibilidade de oferecer aos empresários a chance de integrar seus sistemas internos de gestão do negócio, como o de pagamentos.
A adoção da API padrão, no entanto, não será obrigatória. O lojista pode optar por integradores diferentes, mas, segundo o Banco Central, isso exigirá a reconfiguração dos seus sistemas de gestão, demandando custos.
Aproveite para ler também: Como realizar a conciliação de vendas com o Pix
Quais as suas vantagens?
Podemos dizer que as vantagens que o PIX traz para as pessoas físicas se estendem aos usuários do Cobrança. Confira as principais:
Praticidade para o cliente
Imagine o quanto não é nada cômodo para o cliente ter que portar consigo um boleto em papel para fazer o pagamento seja pessoalmente em um correspondente bancário, seja pelo aplicativo do seu banco.
O Pìx Cobrança elimina isso, já que o boleto vira um QR Code facilmente disponibilizado para o cliente. Com isso, em poucos segundos ele faz o pagamento.
Agilidade no recebimento
Pagar é rápido, receber também. Com o Pix Cobrança, tão logo o dinheiro já está na conta do recebedor. Algo que não acontece com o pagamento de boletos, pois estes podem levar até três dias para serem compensados.
Dessa forma, o negócio que passa a utilizar essa funcionalidade tem os recursos disponibilizados de forma imediata, o que confere mais controle ao seu fluxo de caixa.
Redução de custos
Um dos benefícios do Pix para as empresas é a redução das taxas aplicadas por transação. Pessoas físicas agora realizam transferências gratuitamente, mas as pessoas jurídicas não.
No entanto, a vantagem é que os valores aplicados para lojistas, MEI e outros grupos serão mais brandos que os aplicados por bancos para transações variadas, como transferência e emissão de boletos, o que corresponde ao Pix Cobrança.
Se você, enquanto empresário ou prestador de serviço quer entender melhor como funciona o Pix, principalmente no que diz respeito à conciliação de vendas por esse meio, baixe nosso e-book e fique por dentro dessa novidade.
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