O Pix foi lançado pelo Banco Central do Brasil em novembro do ano passado com uma forte adesão da população e números bem otimistas. Desde que começou a operar, já foram cadastradas realizadas mais de 275 milhões de transações.
No entanto, muitas dúvidas começaram a surgir. Entre os principais questionamentos, podemos citar: o Pix é seguro? Podemos fazer algo para controlar essa ida e vinda de valores?
Esses pontos emergiram após o caso envolvendo o Banco Itaú, que, por falha no sistema, acabou transacionando via Pix quase um milhão de reais. Na ocasião, os valores foram enviados em duplicidade, ou seja, quem fez uma transferência para alguém teve o valor retirado da sua conta duas vezes.
Os clientes impactados não foram prejudicados, pois o banco devolveu o valor ou buscou resolver diretamente com eles, mas a questão foi parar na justiça porque foi preciso acionar outras instituições financeiras para desfazer esse grande probleminha.
Isso expõe a fragilidade do sistema do Pix? Não necessariamente. É natural que todo sistema seja passível de bugs. A questão é: o que fazer caso isso aconteça?
Estatísticas do Pix
Até o final fevereiro, conforme divulgado pelo Bacen, já havia sido transacionado mais de 197 milhões de reais via Pix.
Desse montante, R$ 75 milhões correspondem a transações P2P, ou seja, de pessoa para pessoa. Já P2B (pessoa para empresa) são R$ 14 milhões e B2B (empresa para empresa), R4 57 milhões.
Apesar dos valores altos, quando olhamos para quantidade de transações, os números são díspares. 65% das transações são P2P, enquanto 7% são P2B e apenas 2% são B2B.
Mesmo transações e valores serem inversamente proporcionais, as pessoas jurídicas têm que ter mais atenção. Pessoas físicas conseguem ter mais controle sobre essas operações, por serem mais pontuais e com valores mais baixos. Já empresas que passem utilizar o Pix terão um grande fluxo de transações e com altos valores.
Como controlar tudo isso? É preciso haver um processo de averiguação das contas, para que gestores financeiros, principalmente, tenham a segurança de que os valores debitados das contas da empresa estão indo para o lugar correto, e vice-versa.
Nesse sentido, é preciso buscar novos processos e construir um cenário que evite perdas financeiras e dores de cabeça na rotina do setor Financeiro.
O Pix é seguro com a conciliação de vendas
No mundo dos negócios, chamamos esse processo de conciliação financeira, que funciona como uma auditoria de todas as transações, pagamentos, cobranças e movimentações bancárias.
Ou seja, em uma conciliação de vendas por cartão, por exemplo, são confrontadas as informações do ERP da empresa com as envidas pelas operadoras de cartão e, por fim, com as entradas nas contas bancárias.
Todo esse processo pode ser realizado por meio de uma plataforma de conciliação de vendas, o que otimiza muito mais o processo e confere mais segurança e assertividade nas informações.
Apesar de estar ainda rodeado de incertezas e dúvidas, o Pix tende a revolucionar o mercado de meios de pagamento por conta das suas vantagens. Nem mesmo o Bacen pode garantir que 100% das operações aconteçam sem falhas, mas, dentro de casa, gestores podem acompanhar cada passo de cada centavo movimentado.
Entender se o Pix é seguro ou não depende mais do gestor. Para isso, é preciso trazer para perto parceiros tecnológicos que ajudem nessa missão de tornar a experiência com o Pix segura e prazerosa, tendo panorama de tudo e agindo rapidamente quando necessário.
Com um processo automatizado arrojado e informações confiáveis, empresas têm mais a ganhar que perder com o Pix.
Se você quiser entender melhor se o Pix é seguro como funciona a conciliação do Pix, convido à leitura do e-book “Pix: tudo que você precisa saber”. Nele, falamos sobre o processo de conciliação realizado pela Boavista e trazemos outras informações sobre o funcionamento do Pix. Boa leitura!
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