4 dicas de conciliação de cartões para farmácias e supermercados
Conciliação de cartões | Leia esse artigo e confira 4 dicas de conciliação de cartões para farmácias e supermercados
A pandemia de Coronavírus (COVID-19) provocou um cenário inédito na história recente do varejo. Com a implementação do isolamento, setores não essenciais foram obrigados a encerrar suas atividades e aderir ao fechamento temporário. Por outro lado, empresas consideradas essenciais, como farmácias e supermercados, permaneceram abertas e algumas vivenciaram um crescimento exponencial nas vendas.
Essas duas realidades têm ligação direta com a mudança no volume de transações realizadas por cartão de crédito e débito. Nessa perspectiva, é crucial que o processo seja eficientemente auditado por gestores e equipes financeiras para prevenir perdas.
Nosso objetivo é fornecer o máximo de informações possível para ajudar sua empresa a manter as projeções anuais ou minimizar danos após o término da pandemia do Coronavírus.
Boa leitura!
Cenário para Supermercados
Os decretos de quarentena obrigam os consumidores a ficarem em casa. Para evitar sair, a decisão mais comum é acumular comida para evitar o contágio do Covid-19. O distanciamento social, inclusive, é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com pesquisa da Kantar, o brasileiro está saindo de casa apenas “para o necessário”, como ir a supermercados e farmácias, entre outros estabelecimentos, para garantir o abastecimento de casa com itens fundamentais.
Os atacarejos têm se destacado como a principal opção de 35% dos lares brasileiros na hora de comprar mantimentos. Já 18% optaram em fazer as compras em hipermercados, focando em itens de reposição para o dia a dia.
Já segundo a Nielsen, o brasileiro apresentou comportamento distintos em dois períodos. O primeiro (23/2 a 1/3) aconteceu após o anúncio do primeiro caso de Coronavírus no País. Nesse momento, a corrida ao varejo offline foi concentrada em produtos de limpeza. Veja na lista abaixo:
- Álcool em gel (+623%);
- filtros de ar (+100%);
- álcool (+85%);
- produtos de limpeza em geral (+58%);
- sabão líquido (+33%).
Já no segundo período (1/3 a 8/3), após anúncio da OMS, a maior busca dos brasileiros foi de produtos considerados commodities, como:
- Arroz, feijão, café, açúcar e farinha (+31%);
- limpeza (+21%);
- higiene & beleza (+25%);
- mercearia (+18%);
- medicamentos (+13%);
- perecíveis (+11%).
Leia também: Conciliação de cartões: Tudo que você precisa saber para se tornar um especialista no assunto
Cenário para farmácias
Os primeiros impactos de preparação do brasileiro para a quarentena foi levar em consideração hábitos em relação à saúde. Especialmente, os domicílios começaram a adquirir analgésicos, vitaminas e medicamentos para tratar gripes e resfriados.
O comportamento foi, mais uma vez, observado pela Kantar. Em pesquisa realizada, a empresa avaliou o nível de preocupação do brasileiro em relação à saúde. Cerca de 21% dos entrevistados estão preocupados com a saúde dos filhos, 17% dos mais velhos e 16% se preocupam com a saúde geral.
O temor do contágio e a busca pelo distanciamento social durante a pandemia de Coronavírus fizeram a compra online ser prioridade do consumidor. Isso provocou um disparo nas vendas em e-commerce de álcool em gel, que cresceu mais de 4700% no País, segundo a empresa de inteligência Compre & Confie.
No geral, o faturamento do setor de Saúde na pandemia de Coronavírus registrou alta de 111% em fevereiro e março deste ano quando comparado aos mesmos meses de 2019.
Conciliação de cartões: como controlar vendas em POS e TEF sem perdas
O crescimento vertiginoso de vendas, seja offline ou online, amplia, proporcionalmente, a ocorrência de erros comuns nas operações de cartões. Com o objetivo de auxiliar gestores e equipes financeiras, apresentamos quatro dicas essenciais de conciliação de cartão para garantir que os recebíveis sejam direcionados ao destino correto.
1. Consolide as vendas
A realização do processo de conciliação de cartões no dia seguinte à venda é de extrema importância, quando os arquivos das operadoras estão disponíveis.
Antes de iniciar esse processo, é crucial conhecer o horário de corte das operadoras. Cada uma delas possui um prazo limite para realizar o fechamento dos lotes de vendas.
2. Confronte seus registros de vendas
Agora, com os dados consolidados, é o momento de comparar as informações entre as vendas registradas pelas operadoras e aquelas registradas pela empresa. Essa etapa pode ser feita utilizando o sistema de gestão, PDV ou TEF.
É nessa etapa que será possível identificar se existem diferenças de informações, possibilitando acionar a operadora antes da liquidação para correção de possíveis erros.
3. Gerencie recebíveis
Após identificar as vendas, é crucial acompanhar o momento de depósito dos valores, calcular as taxas das adquirentes e determinar o melhor momento para antecipar os recebíveis.
Realizar essa conferência diariamente é fundamental para evitar o acúmulo de tarefas no setor financeiro.
4. Monitore os valores que entram nas contas bancárias
A conciliação bancária é a última etapa, onde a empresa saberá todo o valor bruto das vendas, menos as comissões das operadoras.
Assim, é crucial que a empresa verifique se as ordens de pagamento foram emitidas pelas operadoras e corretamente depositadas nas contas bancárias adequadas.
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